quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SERÁ QUE DÁ PARA EVITAR A RESSECA DE UM COQUETEL DE HORMÔNIOS?


No começo tudo é lindo...
E não pensem vocês que eu sou um desses caras rancorosos e desacreditados do amor. Tipo aquelas pessoas sabe, que não podem ver um casal de mãos dadas ou se beijando no shopping que logo viram o rosto e sentem um tipo de repulsa invejosa...
Acontece que no começo é realmente tudo lindo!
De acordo com alguns pesquisadores o amor e seus efeitos tem tempo de duração, e podem acreditar, eles duram pouco, bem pouco. Vejamos:
- A ATRAÇÃO: pode durar algumas horas.
- A PAIXÃO: pode durar em média de três meses a um ano. (que pena, pois pra mim esta é a melhor fase de todo início de envolvimento amoroso, sem contar a fase da conquista que precede a atração!)
Puxa que pena! Tudo o que é bom dura pouco?
Toda essa turbulência emocional, onde as horas passam rápido demais ao lado do ser amado e devagar pra caramba quando se esta longe, nada mais é do que os hormônios fazendo a festa dentro de nós! E tanto faz se você for homem, mulher, gay ou não...Basta ser humano e ter sangue correndo nas veias para que as reações mais improváveis causadas pela explosão de hormônios te deixem assim, meio que sem saber o que fazer ou como agir.
É comum quando se enche a cara com o coquetel de hormônios esquecer aquela interminável lista de como deveria ser o parceiro ou a parceira ideal. Levados pelo instinto animal, agindo exatamente para aquilo a que fomos criados ou seja, procriar, a bebedeira hormonal, a dose excessiva de testosterona, faz com que momentaneamente, ou até mesmo dentro do prazo estabelecido pelos pesquisadores, que deixemos de lado nossas listas de pré-requisitos e nos joguemos nas raias da loucura do momento.
Com isso, é bem provável que passado o efeito da bebedeira você se pergunte: mas que raios eu estou fazendo nessa relação, o que temos de fato em comum?
Quando passa a fase da paixão, e acreditem, ela passa, será possível um casal manter uma relação baseada em cumplicidade e na amizade?
Já me disseram uma vez: quando for conhecer uma pessoa, se pergunte sempre: será que quando ficarmos velhinhos eu gostaria de passar horas conversando com o meu companheiro(a)? Pode parecer bobagem, ou alucinação de alguém que tem estampado na testa a palavra “COMPROMISSO”, e isso de fato assusta, mas não é bem isso.
Se você esta casado(a) ou quer uma relação duradoura, fatalmente é só o que vai restar no final, e isso serve até mesmo para avaliar se vale a pena arrastar uma relação que não está mais funcionando, passado assim os efeitos da paixão, ok!
Já que para assuntos do coração, ou melhor, os porres do amor, não tem essa de tomar um Engov antes e outro depois, vale ressaltar que certas perguntinhas básicas sobre a pessoa que se tem ao lado e até mesmo ter bem claro aquilo que se quer, podem com toda certeza, ser aquele alívio para uma possível dor de cabeça pós ressaca hormonal.
No entanto, apaixonem-se quantas vezes acharem necessário, mas não esqueçam de estarem sempre preparados (as) e se não apareceu à pessoa certa ainda, divirtam-se com as erradas!!!!!!
E tenho dito!

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